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Produzir e disseminar o conhecimento científico em medicina diagnóstica é a missão da EUROIMMUN Brasil. E cientes dessa visão, em poucos anos, nosso EUROHub ganhou corpo e se tornou um respeitável centro de produção de ciência e de treinamento para as demais unidades da EUROIMMUN na América Latina. Isso graças ao entendimento fenomenal da equipe que reunimos por aqui, que, posso dizer sem receio algum, é o grupo com maior conhecimento aplicado com quem eu já trabalhei durante os meus 20 anos de atuação em medicina diagnóstica no Brasil. São eles: Michel Soane, Leticia Garcia, Natalia Saraiva, Cláudia Fideles, Ana Bernardo e Rafaela Hidalgo, pessoas que eu admiro demais.
Apesar dos inegáveis avanços nos últimos anos, o EUROHub pode, deve e voará mais alto. Para isso, precisamos de algo que, de fato, ajude a disseminar e a compartilhar toda essa informação de qualidade que já produzimos. A ideia é que o conhecimento de ponta seja utilizado na ponta, lá na bancada. Meu papel é ajudar na divulgação desse valiosíssimo conhecimento científico que brota com espontaneidade cativante de nosso time.
Não é raro eu testemunhar em situações corriqueiras, como no café da manhã, discussões sobre temas complexos e profundos, sobre artigos científicos recentes, frutos de chamados de segundo nível atendidos em todo Brasil ou P&D. Assistir a tudo isso é encantador, porque eles chegam em um nível de profundidade técnica que inspira todo o time EUROIMMUN — não apenas do Brasil, até mesmo na matriz — a buscar um conhecimento capaz de nutri-los de uma disposição permanente para a inovação.
O EUROHub já é um centro de produção e aplicação de conhecimento científico de alta qualidade. Agora, é hora de melhorarmos o acesso ao conteúdo produzido. A pergunta que me faço hoje é: como podemos garantir que toda essa informação chegue aos que mais precisam dela?
Por isso, digo, metaforicamente, que precisamos de uma fibra óptica para propagar esse conhecimento que floresce com espantosa facilidade. Porque mesmo com todo o potencial que temos para ser um hub de conhecimento da matriz na América Latina, ainda não estamos onde gostaríamos, simplesmente porque não falamos para todos os públicos que podemos (e devemos) falar. Então, a pergunta que faço agora é: como melhorar o acesso e ajudar a valorização dos profissionais de medicina diagnóstica a partir das discussões que estão acontecendo durante o café da manhã do time EUROHub?
Esse, claro, não é um desafio exclusivo da EUROIMMUN Brasil, muitas empresas estão refletindo mais sobre o valor da divulgação científica no país. E até mesmo a Alemanha, nossa matriz, nos vê com essa responsabilidade de transmitir o conhecimento adquirido da medicina diagnóstica (IVD) para todo o país e, mais recentemente, também para a América Latina. Para isso, estamos buscando fazer ainda mais para atingirmos as nossas próprias expectativas.
Hoje, o EUROHub oferece cursos de treinamento presenciais e também no formato online para quem quiser se inscrever. A nossa plataforma digital, aliás, é a nossa aposta para ampliar a divulgação científica. Na América Latina, são 20 mil laboratórios de medicina diagnóstica e nós precisamos da plataforma para chegar até eles. Por isso, estamos traduzindo nossos conhecimentos também para o espanhol.
Até o momento que escrevo esse artigo, mais de 100 profissionais de medicina diagnóstica da América Latina já estiveram conosco e, somente no último mês, recebemos pessoas de três hospitais da Nicarágua, que, após treinamento do EUROHub, passarão a fazer testes em imunofluorescência naquele país — algo que não existia lá até então.
Ainda dentro da nossa estratégia digital, destaco a criação do Estúdio EUROHub, que será inaugurado em breve e cuja finalidade é ecoar e disseminar aqueles papos de café da manhã que eu mencionei para um número maior de pessoas. Para isso, o time poderá escolher artigos científicos e debatê-los, explicar técnicas novas e até entrevistar outros cientistas e clientes para que compartilhem seus conhecimentos também.
Outra área importante é o laboratório que funciona para a confirmação de testes diagnósticos de imunofluorescência ou ELISA e serve de apoio para os clientes. Os exames que começarão a ser feitos na Nicarágua, por exemplo, poderão ser também validados pela equipe EUROHub, daqui do Brasil, sempre com o uso de criptografia para a garantia de privacidade aos pacientes.
Finalmente, não poderia deixar de fora a publicação científica do EUROHUb, pois apenas em 2023 vamos publicar dez novos artigos, de alta relevância, em periódicos importantes. Três deles — adianto em primeira mão — foram submetidos e aceitos para serem apresentados durante o AACC [ American Association for Clinical Chemistry], o maior congresso do mundo para a medicina diagnóstica. Para quem ficou curioso, aqui estão os títulos deles:
Quem já passou pelo treinamento na EUROHub ou teve acesso aos nossos conteúdos aprova o que estamos fazendo por lá [entre 0 e 10, nossa nota costuma ser superior a 9]. Agora, é tempo de mais pessoas poderem se beneficiar da nossa divulgação científica. Convido você a nos acompanhar nessa missão.
*Marcos Philippsen é country lead na EUROIMMUN Brasil, empresa de diagnóstico in vitro que une o saber científico, a excelência e o comprometimento com a vida para acelerar os avanços da medicina diagnóstica e, assim, construir uma sociedade mais saudável para todos.
