Nos últimos dias, voltei a jogar tênis depois de ficar um ano parado sem poder me exercitar. Eu adoro esse esporte e costumava praticá-lo há muito tempo atrás, sem nunca me inscrever para fazer aulas específicas. Ao invés disso, escolhi ter com o meu mestre o Diogo Oliveira — que já foi até campeão juvenil lá em Minas Gerais —, que durante muito tempo me dava uma bela “escovada” em quadra duas vezes por semana.
Só que isso nunca me desanimou. Porque mesmo que eu não soubesse jogar, bastava ver o Diogo na quadra que aprendia algo. Ali, como em várias outras situações da vida, estar acompanhado de pessoas muito boas naquilo que fazem, era muito instrutivo. A mim, portanto, cabia ter humildade em reconhecer a superioridade do meu oponente e me deixar inspirar apenas por vê-lo jogando. Foi assim que o Diogo me ensinou tudo o que eu sei no tênis, sem que eu nunca tenha ganhado uma única partida dele até hoje.
Mas, agora é diferente. Não estou mais conseguindo jogar com o Diogo, por isso, escolhi fazer aulas de tênis. Na academia, eu e outros “iniciantes fortes” - como somos chamados - disputamos um ranking, no qual teremos que jogar entre nós para saber quem são os melhores.
Como de costume, me voluntariei a ser o primeiro a jogar e logo outro aluno se prontificou a ser meu parceiro e nossa partida aconteceu domingo retrasado. Comecei jogando bem, mas perdi o primeiro set de 6 X 2 - uma “escovada” também, convenhamos. Só que o jogo parou no meio porque nosso tempo na quadra acabou. E acontece que desde esse dia eu não paro de pensar nessa partida, querendo entender onde eu errei e onde eu deveria melhorar.
Ontem à noite, passados dez dias do primeiro embate, o jogo continuou. Não foi uma partida fácil, longe disso. Estávamos emparelhados até eu conseguir quebrar um saque em um momento-chave e levar o jogo para o tiebreak que, por fim, eu ganhei. E eu saí desse jogo feliz demais. Fui para o carro e curti o momento de alegria imensa pensando que algo parecido acontece com todos nós no trabalho a todo tempo.
Refiro-me à forma como escolhemos observar os nossos concorrentes — ou até a nossa casa-matriz, como é o caso da EUROIMMUN — para poder aprender mais e nos inspirar. No nosso caso, a EUROIMMUN matriz traz a ciência em seu DNA, criou e ainda cria tecnologia de ponta que muda a vida das pessoas. E essa presença tão próxima tem nos inspirado também a ser mais científicos, a colaborar em segundo nível de laboratório com os clientes, a ter discussões de casos clínicos que auxiliam os pacientes e a auxiliar nossos clientes a implantar novos kits e até a desvendar problemas de difícil solução. E tudo isso está ligado ao fato de a gente olhar para outros profissionais que já passaram por esse caminho e reconhecer a grandiosidade daquilo que eles já fizeram.
Eu acho que é isso o que estamos conseguindo fazer aqui na EUROIMMUN Brasil com os nossos recursos humanos. Temos conosco pessoas orgulhosas de estarem aqui, isso diminui a rotatividade da equipe e se transforma em reconhecimento do mercado, como atestam os recentes prêmios que conquistamos do GPTW, que avalia e classifica a satisfação dos colaboradores com o ambiente de trabalho que as empresas proporcionam a eles. Para nós, essas conquistas são mais que prêmios, são parte de uma estratégia importante para que as nossas pessoas estejam felizes em poder praticar ciência em medicina diagnóstica.
Cada vez que um cliente vem nos visitar e me diz que o que temos aqui é único, a minha convicção de que priorizar a ciência e criar o melhor ambiente possível para que a satisfação do nosso time gere frutos capazes de transformar a medicina diagnóstica aumenta significativamente. Ter uma equipe, de fato, científica é uma escolha que vai ao encontro da ideia de que a ciência é feita por, de e para as pessoas que buscam agregar mais valor ao mundo. O meu papel, portanto, é garantir que esse time tenha liberdade e acesso para falar com os clientes, de modo a transmitir toda a nossa cultura solidamente alicerçada no conhecimento científico.
Quando eu falo de ciência na EUROIMMUN Brasil, falo do desenvolvimento das pessoas que aqui trabalham e da humildade que temos em enxergar outras empresas que já tomaram esse caminho antes. Nesse sentido, somos também um “iniciante forte” e, por vezes, teremos de repensar estratégias para conseguir virar e vencer um jogo difícil.
Eu fiz isso no tênis… Deu certo. Nessa pausa entre os jogos, eu encontrei o Diogo durante o Congresso da SBPC/ML e ele me deu dicas preciosas para eu voltar com uma nova estratégia de jogo. Foi dessa forma que eu busquei a melhoria e, agora, depois dessa primeira vitória, o que eu vou fazer é levantar a mão para mais jogos - sabendo claramente que eu vou perder mais adiante, mesmo querendo ganhar.
Enquanto isso, só me resta ter disciplina para treinar e melhorar as minhas falhas - aliás, eu preciso consertar o meu backhand. Então, na próxima terça, às 21h, eu estarei na quadra, novamente, pronto para jogar.
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